O controle de mudanças do Git é feito através dos commits. Cada commit armazena o estado completo do projeto em um determinado momento por meio de um snapshot. Ou seja, cada commit é um registro completo do repositório no momento em que esse commit foi criado.

Como cada commit é uma representação completa e consistente do estado do projeto em um determinado ponto no tempo, isso facilita a rastreabilidade e o entendimento de como se deu a evolução do código ao longo do tempo.

Todo commit conta com um id único e traz uma referência aos commits anteriores. Assim, através dessa cadeia de commits, o Git registra um histórico completo de todos os commits realizados no repositório.

As mensagens dos commits devem ser simples e objetivas. A seguir, listamos algumas orientações para isso:

• Mantenha a mensagem curta e concisa: A primeira linha da mensagem deve conter, no máximo, 72 caracteres. Caso seja necessário uma descrição adicional, você deve pular uma linha e adicionar os detalhes, como o contexto, da mudança realizada.
• Uso de verbo no infinitivo: É comum que a mensagem do commit inicie com um verbo no infinitivo que descreva a alteração feita, como “adicionar”, “corrigir” ou “atualizar”. Em sequência, são adicionados detalhes concisos da mudança. Por exemplo: “Atualizar texto do título da página”.
• Evite detalhes técnicos: Não inclua detalhes técnicos complexos na mensagem de commit. Esses detalhes podem ser adicionados nos comentários de código ou na documentação.
• Um commit deve ser realizado sempre que você finalizar uma tarefa específica ou resolver algum bug. Isso mantém o histórico de commits claro e rastreável, de modo que seja possível entender o que foi feito em cada commit.
• É importante realizar commits frequentemente. Porém, evite realizar commits muito pequenos ou muito grandes, pois isso pode tornar difícil o seu entendimento.
• Lembre-se de nunca realizar um commit de um código que você sabe que contém bugs. O ideal é que o commit contenha somente código funcional.